António Costa Pinto costuma aparecer na televisão e nos jornais definido como politólogo — que também é. Mas, além disso, é um investigador dos sistemas autoritários e autor de um livro chamado O Fim do Império Português onde reflecte sobre vários aspectos da guerra colonial. Com esta entrevista, o PÚBLICO dá início a uma série evocativa dos 60 anos do início da guerra colonial, para a qual convidou 12 historiadores a escrever sobre múltiplos temas que marcaram um período traumático que só terminou com o golpe de Estado do 25 de Abril. Nesta conversa, António Costa Pinto desmonta o mito do “orgulhosamente sós” enunciado por Salazar — o apoio internacional a Portugal não era insignificante — e fala sobre como o lusotropicalismo foi adoptado pela sociedade portuguesa, nomeadamente por todas as instituições políticas.
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António Costa Pinto costuma aparecer na televisão e nos jornais definido como politólogo — que também é. Mas, além disso, é um investigador dos sistemas autoritários e autor de um livro chamado O Fim do Império Português onde reflecte sobre vários aspectos da guerra colonial. Com esta entrevista, o PÚBLICO dá início a uma série evocativa dos 60 anos do início da guerra colonial, para a qual convidou 12 historiadores a escrever sobre múltiplos temas que marcaram um período traumático que só terminou com o golpe de Estado do 25 de Abril. Nesta conversa, António Costa Pinto desmonta o mito do “orgulhosamente sós” enunciado por Salazar — o apoio internacional a Portugal não era insignificante — e fala sobre como o lusotropicalismo foi adoptado pela sociedade portuguesa, nomeadamente por todas as instituições políticas.