Antes de ter sido convidado para escrever este prefácio, quando li excertos do livro e entrevistas de Reni Eddo-Lodge, fiquei convencido de que este livro, escrito por uma mulher negra nascida e criada na Inglaterra, podia perfeitamente ter sido escrito por uma portuguesa negra, nascida e criada aqui, porque identifica e retrata na perfeição o cordão umbilical que liga racismo estrutural, institucional e sociocultural à história colonial e suas continuidades históricas que continuam a marcar as relações sociais, culturais, politicas e económicas das nossas sociedades.
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Antes de ter sido convidado para escrever este prefácio, quando li excertos do livro e entrevistas de Reni Eddo-Lodge, fiquei convencido de que este livro, escrito por uma mulher negra nascida e criada na Inglaterra, podia perfeitamente ter sido escrito por uma portuguesa negra, nascida e criada aqui, porque identifica e retrata na perfeição o cordão umbilical que liga racismo estrutural, institucional e sociocultural à história colonial e suas continuidades históricas que continuam a marcar as relações sociais, culturais, politicas e económicas das nossas sociedades.