Amarante organiza festival de fotografia, uma “forma diferente de olhar” a cidade
Até 17 de Agosto, a exposição Ver Com Olhos de Ficar pode ser visitada em vários locais de Amarante.
Amarante vai organizar um festival de fotografia para lançar “um olhar diferente” sobre o concelho, através da objectiva dos fotojornalistas portugueses Paulo Pimenta (do PÚBLICO) e Leonel Castro, disse à Lusa o curador e promotor, Lino Silva.
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Amarante vai organizar um festival de fotografia para lançar “um olhar diferente” sobre o concelho, através da objectiva dos fotojornalistas portugueses Paulo Pimenta (do PÚBLICO) e Leonel Castro, disse à Lusa o curador e promotor, Lino Silva.
“É uma forma diferente de olhar para Amarante, para as suas gentes e para esta revolução pela qual a cidade está a passar. Não tive problemas em descobrir locais que fossem interessantes para pendurar qualquer uma destas imagens”, acrescentou o responsável.
A exposição Ver Com Olhos de Ficar abre este sábado, 17 de Julho, e prolongar-se-á até 17 de Agosto.
Trata-se do primeiro evento do “ano zero” do Festival Internacional de Fotografia, que terá uma edição, em 2022, com um concurso internacional, palestras e oficinas.
A mostra consiste em 24 fotografias apresentadas em formatos diferentes, cada uma exposta num de vários locais exteriores e “inusitados” do concelho, com o objectivo de “surpreender quem vai a passar”.
Segundo o organizador, o formato da exposição convida a fazer uma viagem à descoberta das imagens e do próprio concelho, acrescentando que também “faz sentido” numa altura em que se atravessa um período de pandemia.
“Uma das nossas prioridades é evitar cingir as pessoas a um único ponto estratégico do concelho. O que pretendemos é, sobretudo, dar importância a todos os locais de Amarante”, acrescenta.
Lino Silva salientou, ainda, que o certame contará com trabalhos dos fotógrafos de Amarante Antero de Alda e João Silva, artistas que representam “o passado e o futuro” do concelho.
“No fundo, o que tentamos aqui fazer é uma narrativa comum, de descoberta do território e das pessoas, a partir do trabalho de quatro fotógrafos com backgrounds diferentes. Talvez a surpresa seja um encontro ou reencontro com o património material e imaterial que existe e persiste”, concluiu.