De Miraflores à “Armazónia”, passando pelo caso Gisberta: eis Portugal a despontar no Curtas Vila do Conde

Rodrigo Braz Teixeira, Francisco Moura Relvas, Ana Moreira e Paulo Patrício assinam os primeiros pontos altos de uma competição nacional 2021 a seguir com atenção.

Foto
O Teu Nome É, de Paulo Patrício, reconstitui o assassinato de Gisberta às mãos de um grupo de adolescentes, em 2006 DR

Por esta altura, já é um lugar-comum gasto até à exaustão quando falamos do cinema português no Curtas Vila do Conde: a longa sombra da “geração Curtas”, um momento no tempo que não vale a pena estar sempre a invocar mas que se tornou um “desbloqueador” de conversa para aferir do “estado da nação” na curta-metragem. Se pode não haver uma outra “geração Curtas”, existe claramente uma geração jovem de realizadores que partilha um mesmo entendimento mais solto, mais livre, mais comum do formato, e já com presença internacional. Tem-se falado de David Pinheiro Vicente, Diogo Baldaia, Duarte Coimbra; este ano o Curtas traz-nos Rodrigo Braz Teixeira e Francisco Moura Relvas, respectivamente com Miraflores e Armazónia, que partilham uma mesma sensibilidade moderna.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Por esta altura, já é um lugar-comum gasto até à exaustão quando falamos do cinema português no Curtas Vila do Conde: a longa sombra da “geração Curtas”, um momento no tempo que não vale a pena estar sempre a invocar mas que se tornou um “desbloqueador” de conversa para aferir do “estado da nação” na curta-metragem. Se pode não haver uma outra “geração Curtas”, existe claramente uma geração jovem de realizadores que partilha um mesmo entendimento mais solto, mais livre, mais comum do formato, e já com presença internacional. Tem-se falado de David Pinheiro Vicente, Diogo Baldaia, Duarte Coimbra; este ano o Curtas traz-nos Rodrigo Braz Teixeira e Francisco Moura Relvas, respectivamente com Miraflores e Armazónia, que partilham uma mesma sensibilidade moderna.