Médico suspeito de crimes de violação e coacção sexual em hospital na Covilhã
Os alegados crimes ocorreram nos últimos meses em ambiente hospitalar. O médico de 68 anos está com funções suspensas no hospital. Conselho Disciplinar da Ordem dos Médicos está a investigar o caso.
Um médico de 68 anos foi detido pela alegada prática um crime de violação e quatro crimes de coação sexual, ocorridos na cidade da Covilhã, informou esta sexta-feira a Polícia Judiciária (PJ).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Um médico de 68 anos foi detido pela alegada prática um crime de violação e quatro crimes de coação sexual, ocorridos na cidade da Covilhã, informou esta sexta-feira a Polícia Judiciária (PJ).
Os alegados crimes terão ocorrido ao longo dos últimos meses, em ambiente hospitalar e sobre três vítimas diferentes, diz o comunicado da PJ.
“Na sequência da denúncia de uma das vítimas, foram desenvolvidas diversas diligências de investigação, as quais permitiram identificar o suspeito da prática dos crimes em causa, bem como as circunstâncias em que os mesmos ocorreram”, diz a nota.
O detido foi, entretanto, interrogado, “acabando submetido às medidas de coacção de proibição de contactos com as vítimas e de suspensão do exercício de profissão e correspondentes funções médico hospitalares”.
Questionada pelo PÚBLICO, a Ordem dos Médicos (OM) afirmou que o seu Conselho Disciplinar está a investigar a actuação do médico.
“A 16 de Dezembro de 2020, o Conselho Regional do Centro da Ordem dos Médicos recebeu duas participações sobre o referido médico que mereceram uma avaliação imediata e decisão de remeter o processo ao Conselho Disciplinar da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos. A 5 de Janeiro de 2021, o Conselho Regional recebeu informações por parte da Polícia Judiciária, que enviou de imediato ao Conselho Disciplinar, para serem incluídas no processo, que já se encontrava aberto”, diz a OM, por escrito
O processo “está em tramitação para determinar o apuramento dos factos, eventuais responsabilidades e decisões disciplinares”.
Notícia actualizada às 18h02 com resposta da Ordem dos Médicos