Sporting recupera hábitos de vitória frente ao Belenenses SAD
Um autogolo e um penálti simplificaram a tarefa dos “leões” frente a um adversário incómodo, marcado pelo azar e com um avançado senegalês a dar nas vistas.
O Sporting retomou esta quinta-feira, no Estádio do Algarve, em Loulé, frente ao Belenenses SAD, no sexto ensaio da pré-temporada, o trilho vitorioso interrompido na véspera, em Portimão, batendo a equipa de Petit por 2-1, resultado construído na primeira meia-hora de jogo.
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O Sporting retomou esta quinta-feira, no Estádio do Algarve, em Loulé, frente ao Belenenses SAD, no sexto ensaio da pré-temporada, o trilho vitorioso interrompido na véspera, em Portimão, batendo a equipa de Petit por 2-1, resultado construído na primeira meia-hora de jogo.
Com 24 horas de intervalo do jogo com o Portimonense (2-2), Rúben Amorim teve que gerir o grupo e escalar um onze sem repetentes, depois de ter dado 90 minutos à equipa que actuou no Parchal.
Agora, no Estádio do Algarve, com o videoárbitro (VAR) em acção, o Sporting alinhou com Luís Maximiano, Feddal, Luís Neto, Rodrigo Fernandes, Pedro Porro, Dário Essugo, Bruno Tabata, Flávio Nazinho, Jovane Cabral, Nuno Santos e Tiago Tomás.
Os “leões” só precisaram de um deslize do experiente Sandro Raniere, ex-Tottenham (entre outros emblemas de renome), que aos cinco minutos fez um autogolo caricato. A actuar fora da posição, a central, o internacional brasileiro - que já esteve no radar do Sporting - desviou um remate forte de Porro, que o compatriota Luiz Felipe defendeu à primeira, não conseguindo impedir a “recarga” do companheiro, a marcar na própria baliza (5') em dose dupla de azar.
Bruno Tabata podia ter simplificado a tarefa pouco depois, numa excelente iniciativa, mas o guarda-redes do Belenenses SAD travou o remate, dando ao senegalês Ndour a possibilidade de igualar a partida, numa arrancada pela esquerda concluída com um remate imparável (21').
Os “azuis” - que se apresentaram com Luiz Felipe, Diogo Calila, Chima Akas, Nilton Varela, Afonso Taira, Cafú Phete, Sandro, Afonso Sousa, Rafa Santos, Alioune Ndour e Cassierra - exploraram da melhor forma a necessidade de adaptação de Rúben Vinagre à banda direita, onde o lateral esquerdo surgiu para render o lesionado Pedro Porro (entorse tibiotársica aos 7'), conseguindo surpreender a defesa sportinguista.
E a noite era de azares, com Sandro a reincidir e a provocar um penálti sobre Tiago Tomás (31'), que Jovane Cabral transformou no 2-1, antes de Sandro se lesionar e abandonar o jogo. Com o VAR em acção, Nuno Santos teve um golo anulado a cinco minutos do intervalo, que chegaria logo após Afonso Sousa ter obrigado Luís Maximiano a defesa de recurso.
Para o segundo tempo, Rúben Amorim socorreu-se de Palhinha e Pedro Gonçalves logo a abrir, tendo pouco depois lançado Nuno Mendes (à direita), colocando o trio do Euro 2020 em campo.
Entretanto, a formação do Belenenses SAD, que impusera um nulo ao Benfica, no Seixal, voltava a dar sinal de perigo por Ndour. O desgaste, as lesões e as substituições acabariam por propiciar um jogo cada vez mais dependente de rasgos individuais ou de um novo erro que pudesse alterar o resultado, o que acabou por não acontecer.