Opel Astra renasce electrificado
Vem aí a sexta geração do modelo familiar da marca alemã e traz novidades eléctricas: entre a gama haverá dois híbridos de ligar à corrente.
Passaram-se apenas seis anos desde o lançamento da última geração, mas tudo mudou para a Opel: passou das mãos da GM para a PSA (que, entretanto, integrou o conglomerado Stellantis), ao mesmo tempo que a indústria acelerou o passo no capítulo da electrificação. A Opel não ficou de fora desta corrida, como é prova o equilibrado Corsa ou o estiloso Mokka, lançados com variantes 100% eléctricas. Mas faltava mexer no elemento talvez mais importante da família: o best-seller Astra ao qual, depois de ter conquistado um lugar de destaque na última geração (foi Carro do Ano em Portugal e Carro Internacional em Genebra), já faltavam alguns trunfos.
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Passaram-se apenas seis anos desde o lançamento da última geração, mas tudo mudou para a Opel: passou das mãos da GM para a PSA (que, entretanto, integrou o conglomerado Stellantis), ao mesmo tempo que a indústria acelerou o passo no capítulo da electrificação. A Opel não ficou de fora desta corrida, como é prova o equilibrado Corsa ou o estiloso Mokka, lançados com variantes 100% eléctricas. Mas faltava mexer no elemento talvez mais importante da família: o best-seller Astra ao qual, depois de ter conquistado um lugar de destaque na última geração (foi Carro do Ano em Portugal e Carro Internacional em Genebra), já faltavam alguns trunfos.
Esses chegam agora depois de adoptar a terceira geração da plataforma modular EMP2, o que lhe permite acomodar soluções electrificadas, que deverão ser o chamariz no seu lançamento, previsto para Novembro (apesar de as primeiras unidades não chegarem antes do início do próximo ano): a nova geração apresentar-se-á com duas motorizações híbridas plug-in, que se distinguem na performance, sobre a qual há dados apenas para o mais potente, que apresentará 225cv.
Além das duas propostas electrificadas, com as quais a Opel espera conquistar uma fatia das empresas, caso se mantenham os benefícios fiscais para os híbridos de ligar à corrente, a marca mantém soluções térmicas, tanto a gasolina como a gasóleo, com potências que vão de 110 a 130cv — dependendo da declinação, os motores chegarão acoplados a uma caixa manual de seis velocidades ou a uma automática de oito relações.
O recurso à EMP2 permitiu ainda que o carro tivesse crescido ligeiramente, mais em espaço do que em comprimento. Ou seja, apesar de a diferença ser mínima face ao modelo que substitui (apenas mas 4mm de comprimento), a distância entre eixos passou a apresentar mais 1,3cm e a mala conta agora com uma volumetria útil de 422 litros.
Por fora, o Astra aposta numa imagem dinâmica, assente em linhas “puras e bem definidas, sem elementos supérfluos”: “Com a sua arrojada secção dianteira Vizor, fortes e musculados guarda-lamas e linhas puras, o novo Astra tem uma personalidade muito desportiva e confiante”, definiu o vice-presidente de Design, Mark Adams.
A nova geração do Astra está a ser totalmente desenvolvida em Rüsselsheim, onde a produção arranca no Outono. E, como aconteceu com a actual geração, o Astra volta a integrar no seu segmento, dos compactos, tecnologias habitualmente mais vistas em classes superiores. É o caso da mais recente evolução da iluminação adaptativa Intelli-Lux LED Pixel, herdada do Insignia.
Por dentro, dá cartas a sobriedade (continua a ser um Opel!) sem descurar a tecnologia: painel totalmente digital e ecrãs tácteis de grandes dimensões, que funcionam com a mesma lógica de um smartphone.
O que não muda é o conforto dos bancos dianteiros que, desenvolvidos pela marca, contam com certificação AGR pela sua ergonomia. Além de contar com um bom apoio a envolver o corpo, o condutor conta ainda com uma série de sistemas de assistência à condução de última geração, desde o head-up display até ao sistema semiautónomo de assistência Intelli-Drive e à câmara Intelli-Vision de 360 graus.