Gestores do Novo Banco sabiam que firma de Vieira tinha activos de valor, mas nunca os executaram

Ministério Público diz que instituição que sucedeu ao BES sabia, pelo menos desde 2015, que empresa de Vieira tinha associado património elevado, mas, ainda assim, vendeu a respectiva dívida de 54,3 milhões ao desbarato

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Vítor Fernandes (fato cinzento), numa foto de arquivo: “A única vez que almocei com o senhor Luís Filipe Vieira foi no âmbito das minhas funções profissionais e quando o António Ramalho estava presente." Rui Gaudêncio

Os gestores do Novo Banco sabiam, pelo menos desde 2015, que a empresa de Luís Filipe Vieira, a Imosteps, que contabilizava, em finais de 2014, uma dívida de mais de 54 milhões de euros àquela instituição de crédito, tinha associado um património elevado. Mas, mesmo assim, decidiram vender a dívida ao desbarato, sem nunca executarem as garantias que possuíam, nomeadamente livranças avalizadas pelo próprio presidente do Benfica e pela mulher deste. 

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Os gestores do Novo Banco sabiam, pelo menos desde 2015, que a empresa de Luís Filipe Vieira, a Imosteps, que contabilizava, em finais de 2014, uma dívida de mais de 54 milhões de euros àquela instituição de crédito, tinha associado um património elevado. Mas, mesmo assim, decidiram vender a dívida ao desbarato, sem nunca executarem as garantias que possuíam, nomeadamente livranças avalizadas pelo próprio presidente do Benfica e pela mulher deste.