Banco de Fomento prolonga apoio aos reembolsos de viagens e mais sete linhas
As outras linhas abrangidas são a de apoio ao sector social, às médias empresas, às micro e pequenas empresas, às exportadoras da indústria e do turismo, às empresas de montagens de eventos; às empresas dos Açores, e a linha “Capitalizar Mais – SI Inovação”.
O Banco Português de Fomento (BPF) prolongou até ao final do ano a linha de apoio do Estado para ajudar as agências de viagens e operadores de turismo a pagar os reembolsos devidos a clientes, no contexto da pandemia.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Banco Português de Fomento (BPF) prolongou até ao final do ano a linha de apoio do Estado para ajudar as agências de viagens e operadores de turismo a pagar os reembolsos devidos a clientes, no contexto da pandemia.
Em vigor desde 23 de Fevereiro, esta linha de crédito de apoio à tesouraria foi concebida com uma dotação de 100 milhões de euros e deveria ter sido encerrada a 30 de Junho. No entanto, foi decidido o seu prolongamento, tal como o de sete outras linhas de apoio com garantias públicas geridas por esta entidade estatal.
As outras linhas abrangidas são a de apoio ao sector social, a de apoio às médias empresas, small mid caps e mid caps; a de apoio às micro e pequenas empresas; a de apoio às exportadoras da indústria e do turismo; a de apoio às empresas de montagens de eventos; a de apoio às empresas dos Açores; e a linha “Capitalizar Mais – SI Inovação”.
No caso da linha de apoio às agências de viagens e operadores turísticos, esta atingiu apenas 31% do financiamento disponível, equivalente a 31 milhões de euros, o que implica o envolvimento de garantias públicas no valor de 24,5 milhões de euros, de acordo com o BPF. Esta entidade, no entanto, não adiantou os valores das outras linhas.
Na altura do lançamento da linha ligadas às agências de viagens, o Governo, através da Secretaria de Estado do Turismo, explicou que o objectivo era “ajudar na recuperação de uma das actividades mais afectadas pelos efeitos da pandemia”, devido à “obrigação de reembolso relativo a viagens que não foram efectuadas ou foram canceladas” por causa da covid-19.
A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, afirmou que o apoio vinha contribuir “para restabelecer a confiança dos consumidores” e “estimular futuras reservas junto das agências de viagens e turismo”.
Esclarecimento: A 17 de Maio o PÚBLICO noticiou que a linha de apoio às agências de viagens já tinha utilizado cerca de 50 milhões de euros, mas esse valor foi rectificado pelo Banco Português de Fomento, depois de esta entidade ter constatado que tinha fornecido ao PÚBLICO um valor incorrecto.