Covid-19. Hospitais do Algarve estão com 50% da capacidade para doentes

Existem 60 doentes internados em enfermarias e 13 em unidades de cuidados intensivos. Sobram, por isso, metade das camas previstas para a segunda fase do plano de contingência do Centro Hospitalar Universitário do Algarve.

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As unidades hospitalares de Faro, Portimão e de Lagos, geridas pelo CHUA mantêm todas as actividades clínicas a funcionar normalmente Rui Gaudencio

Os hospitais do Algarve têm 60 doentes internados em enfermarias covid-19, 13 dos quais em cuidados intensivos, o que representa cerca de 50% da capacidade da fase 2 do plano de contingência, disse esta segunda-feira fonte do Centro Hospitalar.

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Os hospitais do Algarve têm 60 doentes internados em enfermarias covid-19, 13 dos quais em cuidados intensivos, o que representa cerca de 50% da capacidade da fase 2 do plano de contingência, disse esta segunda-feira fonte do Centro Hospitalar.

“Neste momento estamos com 50% da nossa capacidade total de cuidados intensivos destinada para doentes covid, o que não afecta os outros serviços, estando os hospitais em operação normal”, disse à Lusa um dos membros do conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), Paulo Neves.

Segundo o responsável, os 50% referem-se à capacidade de camas previstas para a fase 2 do plano de contingência, tendo os hospitais algarvios “ainda margem para aumentar essa capacidade, caso seja necessário”.

“Temos um plano de contingência que pode ser ajustado e aumentado em função das necessidades, mas temos a perspectiva da não existência de um aumento substancial de casos da doença”, indicou.

Segundo Paulo Neves, a perspectiva “tem a ver com o número de casos registados em média nos últimos quatro dias, dado que, nesse período, não houve variação sensível no número de internamentos nos hospitais do Algarve”.

“A nossa previsão é a de que se mantenha a tendência que se verifica desde o início do mês de pessoas a necessitar de internamento hospitalar, embora estejamos preparados para responder a um eventual aumento de casos graves da doença”, sublinhou.

Na opinião do responsável, “a cobertura vacinal está a ter um papel importante no número de casos graves e de óbitos” relacionados com a doença no Algarve, exemplificando com o número baixo, quatro, de doentes internados em cuidados intensivos a necessitarem de ventilação assistida”.

Paulo Neves adiantou que as unidades hospitalares, de Faro, Portimão e de Lagos, geridas pelo CHUA “mantêm todas as actividades clínicas a funcionar normalmente” e ressalvou que “não foram suspensas as férias dos profissionais de saúde”.

“Como estamos na fase 2 e mantemos a capacidade, não vamos interromper férias, nem a actividade assistencial, porque temos de tratar de todos os doentes, os covid e não covid”, concluiu.