Carlos Fiolhais: “Devo tudo à universidade e fiz tudo o que me pediu. Temos as contas em dia”

É físico, guardador de livros, divulgador de ciência, não necessariamente por esta ordem. Carlos Fiolhais é também professor catedrático da Universidade de Coimbra, posto do qual se despede nesta segunda-feira, aos 65 anos, com uma última lição sobre história da ciência.

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O físico e divulgador de ciência Carlos Fiolhais Adriano Miranda

Carlos Fiolhais chega em passo rápido ao Rómulo, o Centro Ciência Viva ao qual ajudou a dar forma e a encaixar no enorme bloco de betão que é o Departamento de Física da Universidade de Coimbra. Nas duas salas, as paredes que não têm janelas são corridas por livros. E continuam a chegar. Por via de doações – há quatro mesas ocupadas com pilhas para triagem – e pela mão do próprio Fiolhais, que traz ao ombro uma mochila pendurada por uma só alça e, debaixo do braço, um conjunto de embrulhos com livros que lhe chegam diariamente pelo correio.

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Carlos Fiolhais chega em passo rápido ao Rómulo, o Centro Ciência Viva ao qual ajudou a dar forma e a encaixar no enorme bloco de betão que é o Departamento de Física da Universidade de Coimbra. Nas duas salas, as paredes que não têm janelas são corridas por livros. E continuam a chegar. Por via de doações – há quatro mesas ocupadas com pilhas para triagem – e pela mão do próprio Fiolhais, que traz ao ombro uma mochila pendurada por uma só alça e, debaixo do braço, um conjunto de embrulhos com livros que lhe chegam diariamente pelo correio.