Vieira terá comprado uma dívida sua de 54 milhões ao Novo Banco por um sexto do valor

Compra directa da dívida ao Novo Banco por empresário amigo de Vieira foi chumbada pelo Fundo de Resolução, mas tal fez com que o sucessor do BES recebesse menos três milhões pelo negócio. Dívida acabou por ser comprada indirectamente por Vieira por menos 600 mil euros do que era a oferta inicial

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Luís Filipe Vieira LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Foi o próprio Luís Filipe Vieira que esteve por trás da compra realizada no ano passado de uma dívida de 54,3 milhões de euros que uma das suas empresas, a Imosteps, tinha ao Novo Banco, tendo desembolsado por ela apenas um sexto do valor que o Banco Espírito Santo (BES) lhe tinha emprestado mais de seis anos antes. E o negócio ainda veio com dois bónus: por um lado, uma participação de 12,5% que o Novo Banco tinha numa outra sociedade, a Oata, que era o principal activo da Imosteps, que detinha 50% do seu capital; por outro lado, ficou com o direito a receber um reembolso de mais de 17 milhões de euros que o BES injectara nessa empresa, que tem um terreno com aval para construir 102 mil metros quadrados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

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Foi o próprio Luís Filipe Vieira que esteve por trás da compra realizada no ano passado de uma dívida de 54,3 milhões de euros que uma das suas empresas, a Imosteps, tinha ao Novo Banco, tendo desembolsado por ela apenas um sexto do valor que o Banco Espírito Santo (BES) lhe tinha emprestado mais de seis anos antes. E o negócio ainda veio com dois bónus: por um lado, uma participação de 12,5% que o Novo Banco tinha numa outra sociedade, a Oata, que era o principal activo da Imosteps, que detinha 50% do seu capital; por outro lado, ficou com o direito a receber um reembolso de mais de 17 milhões de euros que o BES injectara nessa empresa, que tem um terreno com aval para construir 102 mil metros quadrados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.