Covid-19: região Norte com o R(t) mais elevado do país
Norte está com um R(t) de 1,34. Todas as regiões de Portugal continental apresentam um índice de transmissibilidade acima de 1,20, com excepção de Lisboa e Vale do Tejo.
O Norte é a região de Portugal que apresenta um índice de transmissibilidade, o R(t) do vírus SARS-CoV-2 mais elevado, com 1,34, mas todas as outras estão acima do limite de 1 neste indicador da pandemia de covid-19. A nível nacional, o registo do índice de transmissibilidade subiu para 1,18 nos dias 3o de Junho a 4 de Julho, segundo o relatório sobre a curva epidémica do Instituto de Saúde Pública Doutor Ricardo Jorge (Insa) divulgado esta sexta-feira.
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O Norte é a região de Portugal que apresenta um índice de transmissibilidade, o R(t) do vírus SARS-CoV-2 mais elevado, com 1,34, mas todas as outras estão acima do limite de 1 neste indicador da pandemia de covid-19. A nível nacional, o registo do índice de transmissibilidade subiu para 1,18 nos dias 3o de Junho a 4 de Julho, segundo o relatório sobre a curva epidémica do Instituto de Saúde Pública Doutor Ricardo Jorge (Insa) divulgado esta sexta-feira.
Todas as regiões de Portugal continental apresentam um índice de transmissibilidade – que estima o número de casos secundários de covid-19 resultantes de uma pessoa infectada – superior a 1,20, com excepção de Lisboa e Vale do Tejo, que regista 1,12. O Centro está com um Rt de 1,23, o Alentejo de 1,26, o Algarve de 1,21, os Açores de 1,15 e a Madeira de 1,29.
Em comparação com o relatório da semana anterior, Lisboa e Vale do Tejo e o Algarve foram as únicas regiões de Portugal que registaram descidas do R(t), tendo na semana passada registado valores de 1,14 e 1,28, respectivamente. A descida acentuada em Lisboa sugere “a desaceleração do aumento do número de novos casos neste período de tempo, ou seja, o número de novos caso mantém-se a crescer, mas mais lentamente.”
Por outro lado, o Norte, o Alentejo e os Açores foram as regiões em que se observou um “aumento acentuado” que sugere uma “aceleração da incidência”, reporta o Insa.
Relativamente aos novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias, o Algarve apresenta a maior taxa, com 613,7, enquanto Lisboa e Vale do Tejo regista 421,8. Segue-se o Norte com 172,4, o Centro com 136,4, o Alentejo com 161,3, os Açores com 143,3 e a Madeira apenas 67,3 novos casos por 100 mil habitantes.
“A região do Algarve apresenta uma taxa de incidência acumulada superior a 480 casos por 100 mil habitantes, as regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve superior a 240 casos por 100 mil habitantes e as regiões Norte, Centro, Alentejo e Autónoma dos Açores superior a 120 casos por 100 mil habitantes”, adianta o relatório do Insa.
Face a esta taxa de incidência de novos casos, o instituto refere que, no contexto europeu, “na mesma situação que Portugal está o Reino Unido”.
Segundo o Insa, Portugal apresenta a taxa acumulada de 14 dias entre 240 e 479,9 por 100 mil habitantes e um Rt superior 1, ou seja, uma “taxa de notificação elevada e com tendência crescente”.