O presente e o futuro de Avignon sussurram um nome: Tiago Rodrigues
O encenador português, que esta segunda-feira abre a 75.ª edição do festival com um espectáculo incitado e protagonizado por Isabelle Huppert, é um forte candidato a suceder a Olivier Py. O suspense deverá ser quebrado ao final da manhã pela ministra da Cultura francesa, Roselyne Bachelot.
Por que cabeça extravagante terá alguma vez passado a ideia de que algures num futuro próximo (nada a ver com ficção científica, e muito menos com um planeta sob a ameaça de um vírus terrivelmente contagioso) um português iria abrir o Festival de Avignon já coroado como seu director? E que cabeça mais extravagante ainda imaginaria um cenário em que tal português disputaria essa impossível nomeação com outro candidato nascido em Portugal, um certo José Manuel Gonçalves (leia-se: “Gonçalvés"), que após uma infância passada entre os imigrantes da banlieue parisiense veio a constituir-se primeiro como tenista e depois como programador cultural?
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Por que cabeça extravagante terá alguma vez passado a ideia de que algures num futuro próximo (nada a ver com ficção científica, e muito menos com um planeta sob a ameaça de um vírus terrivelmente contagioso) um português iria abrir o Festival de Avignon já coroado como seu director? E que cabeça mais extravagante ainda imaginaria um cenário em que tal português disputaria essa impossível nomeação com outro candidato nascido em Portugal, um certo José Manuel Gonçalves (leia-se: “Gonçalvés"), que após uma infância passada entre os imigrantes da banlieue parisiense veio a constituir-se primeiro como tenista e depois como programador cultural?