António Costa não o desmentira em Dezembro e confirmou-o agora: até 2022 não tem a mínima intenção de promover remodelações no Governo. Pelo menos durante mais meio ano, o país continuará a ser liderado por ministros alvo de forte contestação, envolvidos em polémicas que os submeteram a um forte desgaste político ou exaustos pelas agruras de 15 meses de pandemia. O primeiro-ministro, porém, prefere garantir “a continuidade das políticas” do que injectar energia e novidade no Governo. Prefere a confiança dos que integram o seu Conselho de Ministros à incerteza de novos nomes. Prefere o conservadorismo da situação ao risco de uma aposta que poderia trazer imprevisibilidade ou erro.
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António Costa não o desmentira em Dezembro e confirmou-o agora: até 2022 não tem a mínima intenção de promover remodelações no Governo. Pelo menos durante mais meio ano, o país continuará a ser liderado por ministros alvo de forte contestação, envolvidos em polémicas que os submeteram a um forte desgaste político ou exaustos pelas agruras de 15 meses de pandemia. O primeiro-ministro, porém, prefere garantir “a continuidade das políticas” do que injectar energia e novidade no Governo. Prefere a confiança dos que integram o seu Conselho de Ministros à incerteza de novos nomes. Prefere o conservadorismo da situação ao risco de uma aposta que poderia trazer imprevisibilidade ou erro.