Dois verões sem festivais: “Falta-me o meu Shangri-La”
Impossibilitados de se reencontrarem com os seus festivais de música de eleição pelo segundo verão consecutivo, melómanos de diferentes gerações e gostos musicais fazem uma pequena viagem pelo passado e partilham as suas histórias de concertos e festivais com o PÚBLICO.
“Há pessoas que, nas férias de Verão, reservam um hotel e vão para o Alentejo ou o Algarve. As minhas férias eram o [Vodafone] Paredes [de Coura]. De há dois anos para cá, é como se estivesse constantemente a trabalhar.” As palavras de Inês Matias, jovem de 25 anos do Porto com uma licenciatura em Cinema e um mestrado em Estudos Curatoriais, ilustram o desalento que neste momento estarão a sentir muitos festivaleiros do país, para quem o Verão de 2021 significa o segundo consecutivo em que não conseguirão reencontrar os seus festivais de música de eleição.
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“Há pessoas que, nas férias de Verão, reservam um hotel e vão para o Alentejo ou o Algarve. As minhas férias eram o [Vodafone] Paredes [de Coura]. De há dois anos para cá, é como se estivesse constantemente a trabalhar.” As palavras de Inês Matias, jovem de 25 anos do Porto com uma licenciatura em Cinema e um mestrado em Estudos Curatoriais, ilustram o desalento que neste momento estarão a sentir muitos festivaleiros do país, para quem o Verão de 2021 significa o segundo consecutivo em que não conseguirão reencontrar os seus festivais de música de eleição.