Internamentos por número de casos em mínimos da pandemia, mas cuidados intensivos resistem à tendência
Aumento de casos não tem sido acompanhado por uma subida ao mesmo ritmo do número de internamentos. Por outro lado, as hospitalizações em unidades de cuidados intensivos são agora uma fatia maior dos internamentos. Indicador obriga a que seja necessário continuar a controlar a incidência e impedir sobrecarga do SNS, diz o matemático Carlos Antunes.
Desde a ressaca da terceira vaga que Portugal não registava um número tão alto de internados por covid-19. O indicador tem aumentado consecutivamente, assim como os de doentes em unidades de cuidados intensivos. Mas nunca houve tão poucas entradas nos hospitais por cada infecção detectada, e a redução deste rácio deve-se apenas a uma menor ocupação das enfermarias: a porção de casos graves tem subido entre os internamentos.
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Desde a ressaca da terceira vaga que Portugal não registava um número tão alto de internados por covid-19. O indicador tem aumentado consecutivamente, assim como os de doentes em unidades de cuidados intensivos. Mas nunca houve tão poucas entradas nos hospitais por cada infecção detectada, e a redução deste rácio deve-se apenas a uma menor ocupação das enfermarias: a porção de casos graves tem subido entre os internamentos.