Concelho do Porto recua no desconfinamento
Concelho do Porto é um dos que recuam no desconfinamento.
O Porto é um dos concelhos que vão recuar no desconfinamento, confirmou, esta quinta-feira, Mariana Vieira da Silva. A ministra de Estado e da Presidência anunciou, esta quinta-feira, as medidas de combate à pandemia tomadas pelo Governo, bem como os concelhos que recuam no desconfinamento. O Porto é um destes concelhos, juntando-se às mais recentes restrições uma proibição de circulação entre as 23h e as 5h.
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O Porto é um dos concelhos que vão recuar no desconfinamento, confirmou, esta quinta-feira, Mariana Vieira da Silva. A ministra de Estado e da Presidência anunciou, esta quinta-feira, as medidas de combate à pandemia tomadas pelo Governo, bem como os concelhos que recuam no desconfinamento. O Porto é um destes concelhos, juntando-se às mais recentes restrições uma proibição de circulação entre as 23h e as 5h.
A mais recente avaliação de incidência no concelho apontava para os 137 casos de covid-19 por 100 mil habitantes a 14 dias. Se juntarmos isto à avaliação da passada semana, também acima dos 120 casos por 100 mil habitantes – e que colocou o Porto na lista de alerta –, vemos que o concelho está pela segunda vez acima da “linha vermelha” traçada pelo Governo para as zonas de alta densidade populacional, o que significa a redução de horários e imposição de medidas mais restritivas.
Rui Moreira opõe-se a restrições de horários, considerando que limitar o funcionamento de restaurantes, cafés e supermercados poderá ter o efeito oposto no controlo da transmissão do vírus.
“Se me pergunta se faz sentido restringir horários, digo-lhe já que não. A minha opinião é contrária: tudo o que seja concentrar pessoas acaba por contribuir para a propagação [do vírus]. Tivemos um problema quando os supermercados fechavam às 13h: estas superfícies comerciais estavam completamente lotadas. Somos contra medidas que restrinjam horários”, afirmou o autarca, na quarta-feira, ao PÚBLICO.
Rui Moreira nega também que a escalada de novos casos no Porto esteja relacionada com os festejos de São João, apontando que os concelhos limítrofes também tiveram um agravamento da situação pandémica. Já Óscar Felgueiras, especialista em Epidemiologia da Universidade do Porto, em declarações à Lusa, diz que o crescimento “muito acentuado” do número de novos casos de infecção pelo SARS-CoV-2 no Norte, com “incidência no Porto e arredores”, indica ter havido um “fenómeno de supertransmissão”, nomeadamente os festejos do São João.
A autarquia recebeu “luz verde” do Governo para instalar no Queimódromo um centro de vacinação drive-thru. O objectivo passa por aumentar a vacinação no concelho: este centro vai ter capacidade para inocular duas mil pessoas por dia.