“Acho que a música deve aperaltar-se, ser transformada numa prostituta, numa paródia de si mesma”, dizia David Bowie à Rolling Stone no dia 1 de Abril de 1971. “A música é a máscara que a mensagem usa — a música é o Pierrot e eu, o performer, sou essa mensagem”, pormenorizava. As declarações surgem reproduzidas em The Width of a Circle, caixa de dois CD que recebemos como cápsula do tempo que cristaliza Bowie no momento em que, depois do sucesso de Space Oddity e antes da reinvenção enquanto Ziggy Stardust, experimentava as mais diversas roupagens para perceber como devia, afinal, aperaltar-se para se transformar de figura marginal em busca de uma carreira no músico lendário que se revelaria.
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“Acho que a música deve aperaltar-se, ser transformada numa prostituta, numa paródia de si mesma”, dizia David Bowie à Rolling Stone no dia 1 de Abril de 1971. “A música é a máscara que a mensagem usa — a música é o Pierrot e eu, o performer, sou essa mensagem”, pormenorizava. As declarações surgem reproduzidas em The Width of a Circle, caixa de dois CD que recebemos como cápsula do tempo que cristaliza Bowie no momento em que, depois do sucesso de Space Oddity e antes da reinvenção enquanto Ziggy Stardust, experimentava as mais diversas roupagens para perceber como devia, afinal, aperaltar-se para se transformar de figura marginal em busca de uma carreira no músico lendário que se revelaria.