911 GTS, investida na dinâmica
Num modelo que goza de uma aura desportiva, a variante GTS volta a puxar dos galões para mostrar que a Porsche sabe de que fala quando se trata de dinamismo.
Se há modelo no portefólio da Porsche que praticamente já é sinónimo da própria marca é o 911. Lançado originalmente em 1964 (há quase 60 anos!), renasceu em 2018, quando Los Angeles foi palco da revelação do 992, a sua oitava geração, que se apresentou mais tecnológica do que nunca, sem descurar pingo de emoção.
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Se há modelo no portefólio da Porsche que praticamente já é sinónimo da própria marca é o 911. Lançado originalmente em 1964 (há quase 60 anos!), renasceu em 2018, quando Los Angeles foi palco da revelação do 992, a sua oitava geração, que se apresentou mais tecnológica do que nunca, sem descurar pingo de emoção.
Agora, um salto de gigante, com a renovação da variante GTS (Gran Turismo Sport) que se multiplica por cinco versões, todas elas com afinações específicas do chassis e das suspensões para um comportamento que a Porsche diz ser “mais dinâmico do que nunca”.
À escolha, há os 911 Carrera GTS, com tracção traseira, Coupé e Cabriolet, os 911 Carrera 4 GTS, com tracção integral, também Coupé e Cabriolet e 911 Targa 4 GTS, de quatro rodas motrizes. Os preços não são meigos: arrancam nos 173.841 euros.
No coração dos GTS, está o motor boxer de 3,0 litros que disponibiliza 353 kW (480cv) e binário máximo de 570 Nm — mais 22 kW (30cv) e 20 Nm do que o actual 911 Carrera S e o anterior 911 GTS… Resultado: o 911 Carrera 4 GTS Coupé, equipado com a exímia PDK, a caixa de dupla embraiagem da Porsche, cumpre a aceleração de 0 a 100 km/h em parcos 3,3 segundos. Ou seja, é mais rápido três décimas de segundo do que o seu antecessor. No entanto, além da PDK de oito velocidades, é possível optar por uma transmissão manual de sete velocidades.
Mas o que mais poderá impressionar é o trabalho realizado ao nível da suspensão. Derivada da que se encontra no 911 Turbo, a equipa procedeu a ajustes de forma a dar primazia à performance. Assim, de série chega com o Porsche Active Suspension Management (PASM), cuja gestão é feita de uma forma tão rápida que quase nem se dá por ela. E, nas carroçarias Coupé e Cabriolet, o PASM é combinado com o chassis desportivo rebaixado em 10 milímetros, em que a marca recorre ao mesmo conceito de molas de apoio que se encontram na traseira dos modelos Turbo: as molas principais estão sob tensão em todas as condições. No caso específico do Targa 4 GTS, o chassis é o mesmo do 911 Targa 4S.
Também a segurança foi posta em primeiro plano, com o emblema a apostar em melhorar a capacidade de travagem, de forma a compensar o crescimento em potência e performance. O sistema adoptado é o mesmo do 911 Turbo, sendo que deste modelo também recebeu as jantes de 20” (à frente) e 21” (atrás) em preto, com aperto central.
Em termos de equipamento, é de destacar a estreia de um pacote de design de peso reduzido, que permite emagrecer o carro. Ou seja, recorrendo a baquets integrais em fibra de carbono reforçada com plástico, a vidros mais ligeiros para as janelas laterais e a um óculo traseiro e bateria mais leves, o pacote consegue reduzir o carro em 25 quilos, factor que contribui para um comportamento ainda mais dinâmico.
Por fim, tão em linha com o que os utilizadores cada vez mais valorizam, há uma nova geração do Porsche Communication Management (PCM), o sistema de infoentretenimento e conectividade, que chega com um assistente de voz que reconhece o discurso natural.