Um realismo intenso, muito físico e muito geográfico, é ao mesmo tempo a força e o limite deste curioso filme argentino, segunda longa-metragem de uma realizadora jovem e ainda pouco conhecida internacionalmente, Clarisa Navas. O cenário é um bairro pobre e um pouco degradado (também socialmente) de Corrientes, cidade no norte da Argentina, perto da fronteira com o Paraguai, que Navas conhece bem porque foi onde cresceu — e o filme, ao que podemos saber pelas entrevistas da realizadora à imprensa argentina que a internet nos traz, concilia actores profissionais com amadores recrutados no bairro (que se chama Las Mil, nome que parcialmente explica o título), a começar pela protagonista, Sofia Cabrera, amiga de infância de Clarisa.
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Um realismo intenso, muito físico e muito geográfico, é ao mesmo tempo a força e o limite deste curioso filme argentino, segunda longa-metragem de uma realizadora jovem e ainda pouco conhecida internacionalmente, Clarisa Navas. O cenário é um bairro pobre e um pouco degradado (também socialmente) de Corrientes, cidade no norte da Argentina, perto da fronteira com o Paraguai, que Navas conhece bem porque foi onde cresceu — e o filme, ao que podemos saber pelas entrevistas da realizadora à imprensa argentina que a internet nos traz, concilia actores profissionais com amadores recrutados no bairro (que se chama Las Mil, nome que parcialmente explica o título), a começar pela protagonista, Sofia Cabrera, amiga de infância de Clarisa.