Portugal, um país onde se morre mais na rua do que na estrada
Mais de metade do total de mortes da sinistralidade rodoviária acontece em arruamentos urbanos. Apesar das cifras negras, só 12 municípios, incluindo Lisboa e Porto, têm planos de segurança rodoviária.
A morte de uma mulher grávida num acidente em que a bicicleta em que seguia foi abalroada por um automóvel ligeiro, em Lisboa, voltou a reacender o debate sobre a sinistralidade rodoviária, que em Portugal é especialmente expressiva em contexto urbano, onde o número de mortes é 35% superior ao de outros países europeus. Mas segundo um relatório publicado esta semana pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) apenas 12 municípios tinham, em 2019, um plano com medidas de âmbito local para minimizar um flagelo que, todos os anos, mata o equivalente à queda de dois aviões.
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A morte de uma mulher grávida num acidente em que a bicicleta em que seguia foi abalroada por um automóvel ligeiro, em Lisboa, voltou a reacender o debate sobre a sinistralidade rodoviária, que em Portugal é especialmente expressiva em contexto urbano, onde o número de mortes é 35% superior ao de outros países europeus. Mas segundo um relatório publicado esta semana pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) apenas 12 municípios tinham, em 2019, um plano com medidas de âmbito local para minimizar um flagelo que, todos os anos, mata o equivalente à queda de dois aviões.