Francisco Oliveira Ferreira, arquitecto de “uma modernidade inquieta”
Domingos Tavares respiga a obra do arquitecto portuense autor do café A Brasileira e do Clube Fenianos, mas também da Câmara de Gaia, da Clínica Heliantia e de vários palacetes à beira-mar. O novo livro é lançado esta terça-feira no Cinema Passos Manuel.
Com apenas 25 anos, ainda estudante na Escola de Belas Artes de Paris, o arquitecto Francisco Oliveira Ferreira (1884-1957) decide participar com o seu irmão José (1883-1942), escultor, no concurso para a construção do Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular em Lisboa, a assinalar o centenário da vitória sobre as tropas napoleónicas e o fim das Invasões Francesas. Certamente com grande surpresa, os dois irmãos viram o seu projecto aprovado entre as 15 candidaturas apresentadas, tendo, por exemplo, relegado para segundo lugar Miguel Ventura Terra (1866-1919), um arquitecto, na altura, já com uma apreciável carteira de obras na capital.
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Com apenas 25 anos, ainda estudante na Escola de Belas Artes de Paris, o arquitecto Francisco Oliveira Ferreira (1884-1957) decide participar com o seu irmão José (1883-1942), escultor, no concurso para a construção do Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular em Lisboa, a assinalar o centenário da vitória sobre as tropas napoleónicas e o fim das Invasões Francesas. Certamente com grande surpresa, os dois irmãos viram o seu projecto aprovado entre as 15 candidaturas apresentadas, tendo, por exemplo, relegado para segundo lugar Miguel Ventura Terra (1866-1919), um arquitecto, na altura, já com uma apreciável carteira de obras na capital.