Escolas fechadas, casos a aumentar no Algarve. “Vai ser um Verão negro, muito pior do que no ano passado”

Alunos do 1.º e 2.º ciclos de Albufeira, Faro, Loulé, Olhão e S. Brás de Alportel ficam em ensino à distância durante os próximos 12 dias. Número de casos de covid-19 deu “um salto” desde o dia 15 e autarcas da região temem mais um Verão perdido para o turismo.

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Situação da covid-19 no Algarve preocupa Luis Forra/Lusa

Se, no ano passado, os algarvios suspiravam pela chegada de 2021 para o regresso de alguma normalidade no sector do turismo, o mais importante da região, essa esperança é cada vez mais difícil de manter. A decisão da autoridade regional de saúde do Algarve de suspender as aulas presenciais ainda em curso, no 1.º e 2.º ciclos, a partir desta segunda-feira e até ao final do ano lectivo, em cinco concelhos, foi apresentada como uma medida de “precaução”, na região com a maior taxa de transmissibilidade (Rt) do país: 1,3, segundo os dados da semana passada. Mas teme-se que mais restrições venham a caminho. “Vai ser um Verão negro, muito pior do que no ano passado”, vaticina o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau.

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Se, no ano passado, os algarvios suspiravam pela chegada de 2021 para o regresso de alguma normalidade no sector do turismo, o mais importante da região, essa esperança é cada vez mais difícil de manter. A decisão da autoridade regional de saúde do Algarve de suspender as aulas presenciais ainda em curso, no 1.º e 2.º ciclos, a partir desta segunda-feira e até ao final do ano lectivo, em cinco concelhos, foi apresentada como uma medida de “precaução”, na região com a maior taxa de transmissibilidade (Rt) do país: 1,3, segundo os dados da semana passada. Mas teme-se que mais restrições venham a caminho. “Vai ser um Verão negro, muito pior do que no ano passado”, vaticina o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau.