A visita de Biden à Europa relançou as relações transatlânticas, no apoio claro que manifestou à União Europeia e na sua reafirmação das garantias de defesa mútua da NATO. Biden propôs, contudo, uma mutação estratégica fundamental para as relações euro-americanas: considerar que a China é um adversário sistémico e que contrariar o seu crescimento, e a termo a sua preponderância mundial, deve ser o novo propósito comum, incluindo da NATO. Tal significa empurrar os europeus, do ponto de vista das suas políticas de segurança e defesa, para a Ásia, o novo centro de gravidade da estratégia americana.
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A visita de Biden à Europa relançou as relações transatlânticas, no apoio claro que manifestou à União Europeia e na sua reafirmação das garantias de defesa mútua da NATO. Biden propôs, contudo, uma mutação estratégica fundamental para as relações euro-americanas: considerar que a China é um adversário sistémico e que contrariar o seu crescimento, e a termo a sua preponderância mundial, deve ser o novo propósito comum, incluindo da NATO. Tal significa empurrar os europeus, do ponto de vista das suas políticas de segurança e defesa, para a Ásia, o novo centro de gravidade da estratégia americana.