Trinta anos depois, a Coelima volta às mãos de um industrial

Depois de salvar a Mabera em 2015, Dâmaso Lobo propõe-se a dar vida nova a outro ícone da indústria têxtil nacional, que acaba de comprar por 3,6 milhões.

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Um dos 253 trabalhadores da Coelima que têm garantias de manutenção do posto de trabalho com esta aquisição por parte da Mabera Adriano Miranda (arquivo)

Em 2015, o céu desabou sobre a Mabera, uma empresa de acabamentos e tinturaria de Famalicão. Após anos de liderança nacional, deu-se mal, fechou e mandou cerca de 100 pessoas para casa. As trevas duraram dois meses. José Dâmaso Lobo e um sócio, Afonso Leite, meteram dinheiro, foram buscar os despedidos e reergueram-na. Hoje tem 162 operários e floresce. Aliás, hoje é a Mabera quem salva outro ícone da indústria nacional: acaba de comprar a Coelima, que estava insolvente e em risco de fechar se até à próxima semana não encontrasse um novo accionista.

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Em 2015, o céu desabou sobre a Mabera, uma empresa de acabamentos e tinturaria de Famalicão. Após anos de liderança nacional, deu-se mal, fechou e mandou cerca de 100 pessoas para casa. As trevas duraram dois meses. José Dâmaso Lobo e um sócio, Afonso Leite, meteram dinheiro, foram buscar os despedidos e reergueram-na. Hoje tem 162 operários e floresce. Aliás, hoje é a Mabera quem salva outro ícone da indústria nacional: acaba de comprar a Coelima, que estava insolvente e em risco de fechar se até à próxima semana não encontrasse um novo accionista.