Moradas falsas: Parlamento levantou imunidade parlamentar a nove deputados, mas há mais a caminho

Incorrem em crime de peculato que é punido com pena de prisão entre três e oito anos e multa até 150 dias. Tribunal quer que AR calcule a diferença do valor que pagou e do que pagaria pelas deslocações para outras moradas.

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LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

O plenário da Assembleia da República aprovou nesta sexta-feira por unanimidade 0 levantamento da imunidade parlamentar de nove deputados para que possam responder já como arguidos pelo crime de peculato por, alegadamente, terem indicado moradas diferentes das que efectivamente usavam como local habitual de residência e assim receberem subsídios de deslocação mais elevados. Trata-se dos deputados Elza Pais, Fernando Anastácio, Nuno Sá e Sónia Fertuzinhos, do PS; Carla Barros, Duarte Pacheco, Paulo Neves e Pedro Roque, do PSD; e João Almeida, do CDS.

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O plenário da Assembleia da República aprovou nesta sexta-feira por unanimidade 0 levantamento da imunidade parlamentar de nove deputados para que possam responder já como arguidos pelo crime de peculato por, alegadamente, terem indicado moradas diferentes das que efectivamente usavam como local habitual de residência e assim receberem subsídios de deslocação mais elevados. Trata-se dos deputados Elza Pais, Fernando Anastácio, Nuno Sá e Sónia Fertuzinhos, do PS; Carla Barros, Duarte Pacheco, Paulo Neves e Pedro Roque, do PSD; e João Almeida, do CDS.