Terra Rosa: nesta quinta do Minho viver devagar é uma arte

O rio Neiva é uma fronteira natural, os vinhedos geométricos o seu cartão de visita - mas ainda há oliveiras centenárias e uma piscina aquecida. Estamos no Minho mas temos vislumbres de Itália na Terra Rosa Country House & Vineyards, onde viver devagar se faz arte (e pode tornar-se um vício).

Fotogaleria

Fugíramos a tempo da esplanada do jantar em Ponte de Lima - o vento já lançara ao chão três guarda-sóis e a chuva pressentia-se a chegar - para o espectáculo que avistámos da varanda: os ramos das oliveiras a contorcerem-se como bailarinos descontrolados, o céu nocturno a fender-se em raios e a iluminar-se fugazmente de lilás (roxo?), a chuva a cair ora forte ora leve. Tão leve levemente que facilmente era abafada pelo vento e pela água omnipresente, a que bate não tão mole sobre a pedra dura do tanque de rega mas que até agora ainda não furou. Essa é a água que nos acompanha desde a chegada à Terra Rosa Country House & Vineyards, essa é a banda sonora mais constante da estadia. Seguida pelo vento: ao final da tarde, à beira da piscina, vimos o dia transformar-se em meados deste Junho em que o Norte de Portugal fingiu ser os trópicos - o calor não deixa de colar-se à pele, mas as nuvens perseguem o sol até que dele não sobram senão resquícios. Já sabíamos o que nos esperaria à noite.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Fugíramos a tempo da esplanada do jantar em Ponte de Lima - o vento já lançara ao chão três guarda-sóis e a chuva pressentia-se a chegar - para o espectáculo que avistámos da varanda: os ramos das oliveiras a contorcerem-se como bailarinos descontrolados, o céu nocturno a fender-se em raios e a iluminar-se fugazmente de lilás (roxo?), a chuva a cair ora forte ora leve. Tão leve levemente que facilmente era abafada pelo vento e pela água omnipresente, a que bate não tão mole sobre a pedra dura do tanque de rega mas que até agora ainda não furou. Essa é a água que nos acompanha desde a chegada à Terra Rosa Country House & Vineyards, essa é a banda sonora mais constante da estadia. Seguida pelo vento: ao final da tarde, à beira da piscina, vimos o dia transformar-se em meados deste Junho em que o Norte de Portugal fingiu ser os trópicos - o calor não deixa de colar-se à pele, mas as nuvens perseguem o sol até que dele não sobram senão resquícios. Já sabíamos o que nos esperaria à noite.