A hora da coquetelaria portuguesa
“Temos em Portugal ingredientes muito bons e produtos locais excelentes, que não precisamos sempre do que vem de fora”. Os bares foram os últimos a abrir as portas desde o início da pandemia. Mas os bartenders querem recuperar o tempo perdido para poderem fazer de Portugal uma referência na cena europeia — e, porque não, mundial? Até lá, precisam de procurar maior identidade nos copos e formar novos consumidores — um cocktail de cada vez.
Foram 14 meses de espera até que os clientes pudessem acomodar-se novamente nos confortáveis sofás de pele do ambiente intimista para degustar um cocktail. O Red Frog, o mais famoso bar da nova cena de coquetelaria de Portugal, levou mais de um ano para reabrir as suas portas em Lisboa diante das imposições que a pandemia causou ao sector da hospitalidade. Se os restaurantes sentiram muito os efeitos drásticos das medidas de distanciamento social, os bares de todo o país foram ainda mais prejudicados. Primeiro impedidos de funcionar. Depois, sob rígidas restrições de horário. “Fechar às 22h é como obrigar um restaurante a encerrar às 19h, quando os clientes estão a chegar”, desabafa o head bartender Paulo Gomes.
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Foram 14 meses de espera até que os clientes pudessem acomodar-se novamente nos confortáveis sofás de pele do ambiente intimista para degustar um cocktail. O Red Frog, o mais famoso bar da nova cena de coquetelaria de Portugal, levou mais de um ano para reabrir as suas portas em Lisboa diante das imposições que a pandemia causou ao sector da hospitalidade. Se os restaurantes sentiram muito os efeitos drásticos das medidas de distanciamento social, os bares de todo o país foram ainda mais prejudicados. Primeiro impedidos de funcionar. Depois, sob rígidas restrições de horário. “Fechar às 22h é como obrigar um restaurante a encerrar às 19h, quando os clientes estão a chegar”, desabafa o head bartender Paulo Gomes.