Azores Wine Company: a revolução segue a bom ritmo

A inauguração da adega e da unidade de enoturismo confirma que o espírito da Azores Wine Company não se alterou: estudar, explorar novos caminhos, conhecer os micro terroir da ilha e dar oportunidade aos mais novos. Melhor ainda, já podemos dormir na adega. E em grande estilo.

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À semelhança do que acontece com muitas revoluções, o processo de modernização dos vinhos do Pico (e dos Açores em geral) tinha quase tudo para falhar. Em primeiro lugar, o famoso Terrantez do Pico, de 2010, foi feito com plantas instaladas em São Miguel... e, como se não bastasse, apresentado oficialmente em Lisboa (imagine o leitor a reacção do pessoal do Pico). Em segundo lugar, quando António Maçanita, autor do referido vinho e líder da revolução que ainda decorre, pretendeu, em 2013, organizar um workshop com diferentes viticultores do Pico, só arranjou um formando.

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À semelhança do que acontece com muitas revoluções, o processo de modernização dos vinhos do Pico (e dos Açores em geral) tinha quase tudo para falhar. Em primeiro lugar, o famoso Terrantez do Pico, de 2010, foi feito com plantas instaladas em São Miguel... e, como se não bastasse, apresentado oficialmente em Lisboa (imagine o leitor a reacção do pessoal do Pico). Em segundo lugar, quando António Maçanita, autor do referido vinho e líder da revolução que ainda decorre, pretendeu, em 2013, organizar um workshop com diferentes viticultores do Pico, só arranjou um formando.