A vida no caleidoscópio
Uma peça não nasce do nada nem é feita de coisa nenhuma. Para esta acontecer foi preciso que o dramaturgo e encenador Ricardo Neves-Neves encontrar no performer e palhaço Rui Paixão— com provas dadas no Cirque de Soleil — o parceiro para um espectáculo, a bem dizer, único.
E se, por uma vez, não fosse preciso pensar? Uma vez só que fosse, um espectador encontrar-se sentado na cadeira do teatro sem ter de enfrentar malabarismos semióticos nem profundidades políticas nem superficialidades psicanalíticas. Estar ali e ver, perder tempo a olhar as minudências cenográficas e dos figurinos e do bailado de luz e cor que enche o palco, ou os movimentos do actor sem preocupações de corrente estética para interpretar, ou sequer de compreensão do texto, que, aliás, nem sequer existe. Pois, não é preciso procurar mais.
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E se, por uma vez, não fosse preciso pensar? Uma vez só que fosse, um espectador encontrar-se sentado na cadeira do teatro sem ter de enfrentar malabarismos semióticos nem profundidades políticas nem superficialidades psicanalíticas. Estar ali e ver, perder tempo a olhar as minudências cenográficas e dos figurinos e do bailado de luz e cor que enche o palco, ou os movimentos do actor sem preocupações de corrente estética para interpretar, ou sequer de compreensão do texto, que, aliás, nem sequer existe. Pois, não é preciso procurar mais.