Em ano de pandemia, provedora de Justiça recebeu três vezes mais queixas de profissionais do sector privado

O relatório anual da Provedoria de Justiça de 2020 retrata a nova realidade de “cidadãos subitamente confrontados com a redução drástica dos seus rendimentos”. O choque da crise foi atenuado por apoios excepcionais que ficaram aquém das “reais necessidades” de trabalhadores e empresários.

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Rui Gaudencio

A quebra dos rendimentos, as condições para trabalhar a partir de casa, a protecção prestada a trabalhadores com deficiência ou doença crónica e com risco aumentado de contágio pelo vírus da covid-19, bem como a necessidade de dar assistência a familiares durante o fecho das escolas ou das redes de apoio a idosos, foram os problemas mais vezes relatados nas queixas à provedora de Justiça em 2020 relacionadas com os direitos dos trabalhadores e as relações laborais.

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A quebra dos rendimentos, as condições para trabalhar a partir de casa, a protecção prestada a trabalhadores com deficiência ou doença crónica e com risco aumentado de contágio pelo vírus da covid-19, bem como a necessidade de dar assistência a familiares durante o fecho das escolas ou das redes de apoio a idosos, foram os problemas mais vezes relatados nas queixas à provedora de Justiça em 2020 relacionadas com os direitos dos trabalhadores e as relações laborais.