Plataforma Lisboa Criola quer estimular a diversidade na cidade

A iniciativa lançada esta quinta-feira passa por dar a conhecer, através de uma plataforma digital, música, gastronomia, artes visuais e performativas, ideias, agentes, ou projectos socioculturais, que de alguma maneira reflictam a multiplicidade “que se vive na cidade” e “promova a mistura entre mais pessoas.”

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O actor e realizador Welket Bungué será um dos participantes na iniciativa D.R.

Define-se como um “projecto cultural, criativo, transversal e participativo”, e é dado a conhecer esta quinta-feira, com o objectivo de “aproximar, celebrar e amplificar a mistura cultural” que compõe a cidade de Lisboa. Chama-se Lisboa Criola esta ideia que parte de um conjunto de cidadãos, onde encontramos nomes como o do músico Dino d’ Santiago ou o do actor e realizador Welket Bungué, em co-organização com a Câmara Municipal de Lisboa. O objectivo é “dar a conhecer o máximo de comunidades, culturas e histórias, promovendo a diversidade, a representatividade e igualdade”, pode ler-se no manifesto.

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Define-se como um “projecto cultural, criativo, transversal e participativo”, e é dado a conhecer esta quinta-feira, com o objectivo de “aproximar, celebrar e amplificar a mistura cultural” que compõe a cidade de Lisboa. Chama-se Lisboa Criola esta ideia que parte de um conjunto de cidadãos, onde encontramos nomes como o do músico Dino d’ Santiago ou o do actor e realizador Welket Bungué, em co-organização com a Câmara Municipal de Lisboa. O objectivo é “dar a conhecer o máximo de comunidades, culturas e histórias, promovendo a diversidade, a representatividade e igualdade”, pode ler-se no manifesto.

A iniciativa passa por dar a conhecer, através de uma plataforma digital, música, gastronomia, artes visuais e performativas, ideias, agentes, ou projectos socioculturais, que de alguma maneira reflictam a multiplicidade “que se vive na cidade” e “promova a mistura entre mais pessoas.” Em declarações ao PÚBLICO, Dino d’ Santiago, assinala que o projecto nasce da vontade de “dar um nome a esta celebração multicultural que é a cidade de Lisboa”, ao mesmo tempo que se pretende “desmistificar o que é ser crioulo.” Segundo ele a designação é muito associada “à língua falada em Cabo Verde ou Guiné-Bissau, quando o crioulo não é mais do que o resultado da mistura. Daí a vontade de criar uma plataforma que comunicasse esse desígnio — ‘Nu ta mistura, nôs tudu eh criolu’!, exclama ele, numa alusão à canção Kriolu.  

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Os passos seguintes passaram “por desafiar a dupla de directores criativos Mafalda & Francisco para criarem a imagem e conceito, e depois apresentámos a ideia à Câmara Municipal de Lisboa que a abraçou desde o primeiro momento. E para completar a equipa trouxemos a produtora Mónica Rey e toda a comunicação fica a cargo da Namalimba Coelho, ambas de origem angolana.” Assim, todos os meses, a partir de Julho e até Dezembro, haverá várias iniciativas, desde mini-documentários feitos por artistas a workshops online, que originarão conteúdos que serão disponibilizados na plataforma digital, onde constarão artigos, poemas, crónicas, entrevistas, notícias ou eventos.

Para além disso, os diversos convidados de cada mês irão assinalar num mapa, “os locais e entidades que marcam a criolidade de cada um.” Essas escolhas ficarão registadas num mapa digital, que vai sendo preenchido ao longo dos meses, mapeando a Lisboa Criola que resulta da contribuição dos participantes. Todos os meses haverá um tema dominante, sendo o de Julho, a comunicação. Poemas do rapper Bob Da Rage Sense, conversas com a cantora Selma Uamusse, mini-documentários e workshops concretizados pela actriz portuguesa de ascendência chinesa Jani Zhao, e pelo actor, realizador e activista luso-guineense Welket Bungué, são algumas das actividades previstas. O projecto pode ser acompanhado em www.lisboacriola.pt e no Instagram @lisboacriola.