Observatório diz que “não é compreensível” ausência de investimento na saúde pública

“Pôr fim ao desinvestimento” nos serviços de saúde pública do país é uma medida “urgente” que o Plano de Recuperação e Resiliência não contempla. Observatório Português dos Sistemas de Saúde aponta ainda os perigos da “municipalização” dos cuidados de saúde primários e diz que é preciso repensar o Conselho Nacional de Saúde Pública.

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As fragilidades da rede de saúde pública portuguesa “decorrem de décadas de descuido e de desinvestimento e ficaram chocantemente patentes ao longo da pandemia”. Por isso, o Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), que divulga esta quarta-feira um documento de reflexão sobre a resposta à pandemia da covid-19 ao longo do último ano e meio, diz não compreender como é que no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que vai fazer chegar a Portugal 16,6 mil milhões de euros até 2026, nada se prevê quanto ao reforço da rede de serviços de saúde pública.

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As fragilidades da rede de saúde pública portuguesa “decorrem de décadas de descuido e de desinvestimento e ficaram chocantemente patentes ao longo da pandemia”. Por isso, o Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), que divulga esta quarta-feira um documento de reflexão sobre a resposta à pandemia da covid-19 ao longo do último ano e meio, diz não compreender como é que no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que vai fazer chegar a Portugal 16,6 mil milhões de euros até 2026, nada se prevê quanto ao reforço da rede de serviços de saúde pública.