Um abalo necessário no sistema educativo
Se a educação pública não for capaz de estimular os professores com resultados mais sofríveis, de os apoiar e de lhes criar condições para melhorar o seu desempenho, o que, na prática, se está a assumir é uma penalização dos seus alunos
O reconhecimento de que um bom professor faz a diferença e determina o percurso educativo dos seus alunos não é nada que cause surpresa ou espanto. Pelo contrário, faz parte do conhecimento empírico e da experiência pessoal de todos. Ainda assim, o estudo que hoje será divulgado pela Edulog, da Fundação Belmiro de Azevedo, e que o PÚBLICO antecipa nas suas edições online e impressa, convida a reflectir sobre essas verdades estabelecidas e impõe uma discussão sobre a forma como o sistema educativo forma, recruta, motiva, gere e remunera os seus professores. Uma coisa é cada um ter na memória a influência de um ou outro docente; outra, bem mais relevante e indiscutível, é um estudo científico validar essas percepções pela análise de uma base de dados com 1,7 milhões de observações relativas a alunos e ao desempenho de 42 mil professores.
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O reconhecimento de que um bom professor faz a diferença e determina o percurso educativo dos seus alunos não é nada que cause surpresa ou espanto. Pelo contrário, faz parte do conhecimento empírico e da experiência pessoal de todos. Ainda assim, o estudo que hoje será divulgado pela Edulog, da Fundação Belmiro de Azevedo, e que o PÚBLICO antecipa nas suas edições online e impressa, convida a reflectir sobre essas verdades estabelecidas e impõe uma discussão sobre a forma como o sistema educativo forma, recruta, motiva, gere e remunera os seus professores. Uma coisa é cada um ter na memória a influência de um ou outro docente; outra, bem mais relevante e indiscutível, é um estudo científico validar essas percepções pela análise de uma base de dados com 1,7 milhões de observações relativas a alunos e ao desempenho de 42 mil professores.