Os desastres de Sophie

A estreia na realização da desenhadora Nine Antico é uma Frances Ha à gaulesa, difusa e derivativa.

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Uma aspirante a desenhadora à procura do sentido da vida

Existe uma curiosa tradição francesa de ver autores de banda-desenhada (ou, como hoje se diz, “novelas gráficas”) passar à realização — o caso mais evidente dos últimos anos é Marjane Satrapi, mas Joann Sfar ou Riad Sattouf também experimentaram o cinema, com melhores ou piores resultados. Playlist marca a entrada de Nine Antico nesse clube, com um primeiro filme de tonalidades autobiográficas à volta de Sophie (excelente Sara Forestier), aspirante a desenhadora que procura o sentido da vida pelo meio de empregos de ocasião e frustrações constantes.

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Existe uma curiosa tradição francesa de ver autores de banda-desenhada (ou, como hoje se diz, “novelas gráficas”) passar à realização — o caso mais evidente dos últimos anos é Marjane Satrapi, mas Joann Sfar ou Riad Sattouf também experimentaram o cinema, com melhores ou piores resultados. Playlist marca a entrada de Nine Antico nesse clube, com um primeiro filme de tonalidades autobiográficas à volta de Sophie (excelente Sara Forestier), aspirante a desenhadora que procura o sentido da vida pelo meio de empregos de ocasião e frustrações constantes.