Suécia joga já apurada. Por vezes, é bom ser o último

Tendo visto os resultados dos grupos A, B e C, a Suécia pôde celebrar no sofá a vaga nos “oitavos”. Valeu, essencialmente, a “solidariedade nórdica” da Finlândia. Já à Polónia, de Paulo Sousa, basta vencer os suecos.

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Isak e Lindelof no treino sueco Reuters/HENRIK BRUNNSGARD

Em quase tudo na vida é mau ser o último, especialmente em competições desportivas. Mas há excepções, sobretudo quando se trata de ser o último… a jogar. Que o diga a Suécia, que entrará em campo nesta quarta-feira, frente à Polónia (17h, Sporttv), sabendo que já estará nos oitavos-de-final do Euro 2020. Porquê? Tão simplesmente porque o grupo E ficou para o último dia desta terceira jornada da fase de grupos.

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Em quase tudo na vida é mau ser o último, especialmente em competições desportivas. Mas há excepções, sobretudo quando se trata de ser o último… a jogar. Que o diga a Suécia, que entrará em campo nesta quarta-feira, frente à Polónia (17h, Sporttv), sabendo que já estará nos oitavos-de-final do Euro 2020. Porquê? Tão simplesmente porque o grupo E ficou para o último dia desta terceira jornada da fase de grupos.

Tendo visto os resultados dos grupos A, B e C, a Suécia pôde celebrar a vaga nos “oitavos” fruto, essencialmente, da “solidariedade nórdica”: a Finlândia sofreu dois golos da Bélgica e ficou-se pelos três pontos. A Suécia, com quatro, sabe que, na luta dos melhores terceiros classificados (e passam quatro dos seis), ficará sempre à frente dos amigos nórdicos, bem como da Ucrânia.

O Suécia-Polónia está, porém, bem longe de ser uma formalidade. Por um lado, porque a equipa de Estocolmo não quer desdenhar o primeiro lugar no grupo. Por outro, porque a Polónia joga pela vida. Com apenas um ponto somado nos dois primeiros jogos, a selecção orientada pelo português Paulo Sousa não tem margem para gerir resultados: ou ganha à Suécia ou vai para casa.

Há, porém, duas boas notícias para o português e os seus onze polacos: é que uma vitória garante o apuramento, sem mais contas, e que a Suécia poderá estar em ritmo de descompressão.

Wojciech Szczęsny, guarda-redes da Polónia, argumentou isto mesmo. “Precisamos de marcar. Mentalmente, é bastante fácil quando sabes que tens apenas de ganhar o jogo, sem necessidade de especular”, apontou, na antevisão da partida.

Do lado contrário, com o apuramento “no bolso”, é provável que haja mudanças no habitual “onze” sueco. Ainda assim, o capitão Sebastian Larsson garante que não haverá facilitismo. “É bom já estarmos apurados após dois jogos. Mas queremos mais, portanto é claro que vamos tentar ganhar o grupo”, avançou.

Em matéria individual, é no centro do ataque que estão as principais armas. E ambas “acordaram” mais tarde do que teria sido ideal. Alexander Isak, sueco, e Robert Lewandowski, polaco, tiveram desempenhos modestos na primeira jornada, mas ambos foram decisivos na segunda.

Isak “destruiu” a Eslováquia na segunda parte do triunfo por 1-0, com inúmeros lances individuais, e Lewandowski garantiu à Polónia, com um golo, o surpreendente empate (1-1) frente à Espanha – ponto que faz toda a diferença nas possibilidades da armada de Varsóvia