Mais de 1100 bebés nasceram em casa no ano passado. Mas continua a faltar regulamentação

Por causa da pandemia ou do receio de um parto desumanizado, os partos em casa aumentaram para quase o dobro em Portugal no último ano. Mas esta é uma realidade ainda sem regulamentação e que as seguradoras recusam financiar. Os preços podem variar entre os mil e os três mil euros. A Ordem dos Enfermeiros está a analisar três queixas.

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Nem ventosas nem epidurais nem medo do contágio. Enquanto um pouco por todo o país os hospitais se debatiam com a torrente de doentes com covid-19, que os obrigou a adoptar restrições como a interdição da presença de acompanhantes nos partos, Carolina Coimbra, de 35 anos, viu nascer a sua filha em casa. “Foi no dia 26 de Dezembro do ano passado. Tinha estado a fazer dilatação na banheira e a Luena acabou por nascer no corredor junto à casa de banho, com o meu marido, a minha mãe e as minhas irmãs a assistir. Foi tudo muito calmo e muito tranquilo”, recorda.

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Nem ventosas nem epidurais nem medo do contágio. Enquanto um pouco por todo o país os hospitais se debatiam com a torrente de doentes com covid-19, que os obrigou a adoptar restrições como a interdição da presença de acompanhantes nos partos, Carolina Coimbra, de 35 anos, viu nascer a sua filha em casa. “Foi no dia 26 de Dezembro do ano passado. Tinha estado a fazer dilatação na banheira e a Luena acabou por nascer no corredor junto à casa de banho, com o meu marido, a minha mãe e as minhas irmãs a assistir. Foi tudo muito calmo e muito tranquilo”, recorda.