O teu trabalho nas minhas mãos

Somos uns privilegiados, é o que somos. Os nossos filhos andam cuidados, de barriguinha cheia, vão à escola, têm mais brinquedos do que aqueles de que necessitam e adormecem todas as noites numa cama confortável.

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Criança a trabalhar numa mina nos arredores de Lubumbashi, RDC Per-Anders Pettersson/Getty Images

Se está a ler esta crónica através do seu smartphone, lamento informá-lo de que a probabilidade de ter o resultado da exploração de uma criança congolesa nas mãos é elevado. E sim, eu sei que o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil já passou, mas só hoje consegui ler o artigo The dark side of Congo’s cobalt rush que guardei, também no meu smartphone, há cerca de duas semanas. E caramba se alguma vez, especialmente este ano, é tarde para escrever sobre trabalho infantil.

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Se está a ler esta crónica através do seu smartphone, lamento informá-lo de que a probabilidade de ter o resultado da exploração de uma criança congolesa nas mãos é elevado. E sim, eu sei que o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil já passou, mas só hoje consegui ler o artigo The dark side of Congo’s cobalt rush que guardei, também no meu smartphone, há cerca de duas semanas. E caramba se alguma vez, especialmente este ano, é tarde para escrever sobre trabalho infantil.