Ministro do Planeamento sobre PRR: “Vamos a exame todos os semestres. E não podemos falhar”

Ministro do Planeamento dramatiza a necessidade de todos os portugueses se empenharem em executar o Plano de Recuperação e Resiliência, por ele trazer uma oportunidade de melhorar de forma estrutural o tecido social e económico do país.

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Marco Duarte

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi aprovado e só falta assinar uns documentos que vão desbloquear o cheque de quase 16 mil milhões de euros que começarão a chegar a Portugal talvez em Julho, se calhar só em Agosto. Mas não é isso que preocupa o ministro do Planeamento, Nelson de Souza, que, em entrevista ao PÚBLICO, lembra que não estamos à espera do primeiro desembolso para acudir a uma emergência. Até porque já estamos a gastar por conta. O que preocupa o Governo é conseguir executar os investimentos e as reformas a que se comprometeu e mudar a estrutura social e económica do país. “A preocupação não é apenas conseguir absorver e utilizar as verbas, mas também obter os resultados que estão previstos nos indicadores [com que Portugal se comprometeu com Bruxelas].” A cada seis meses, Portugal terá de se sujeitar às regras de avaliação que acertou com a Comissão Europeia e, para o ministro, o melhor é não falhar. “Não temos opção”, dramatiza.

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O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi aprovado e só falta assinar uns documentos que vão desbloquear o cheque de quase 16 mil milhões de euros que começarão a chegar a Portugal talvez em Julho, se calhar só em Agosto. Mas não é isso que preocupa o ministro do Planeamento, Nelson de Souza, que, em entrevista ao PÚBLICO, lembra que não estamos à espera do primeiro desembolso para acudir a uma emergência. Até porque já estamos a gastar por conta. O que preocupa o Governo é conseguir executar os investimentos e as reformas a que se comprometeu e mudar a estrutura social e económica do país. “A preocupação não é apenas conseguir absorver e utilizar as verbas, mas também obter os resultados que estão previstos nos indicadores [com que Portugal se comprometeu com Bruxelas].” A cada seis meses, Portugal terá de se sujeitar às regras de avaliação que acertou com a Comissão Europeia e, para o ministro, o melhor é não falhar. “Não temos opção”, dramatiza.