Suíça elimina Turquia, mas ainda não sabe se segue em frente
Apesar do triunfo frente à Turquia, a Suíça fica a lamentar a diferença entre golos marcados e sofridos, já que, no desempate com o País de Gales (ambas com quatro pontos), ficou em desvantagem.
Bons golos, muitas oportunidades, vários desempenhos individuais de bom nível, defesas tremendas e emoção até ao final, num grupo A em que os golos marcados e sofridos teriam peso. Neste domingo, o Suíça-Turquia teve tudo isto. E teve também vitória (3-1) da equipa helvética, que enviou os turcos de volta para Istambul, com o último lugar no grupo (zero pontos).
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Bons golos, muitas oportunidades, vários desempenhos individuais de bom nível, defesas tremendas e emoção até ao final, num grupo A em que os golos marcados e sofridos teriam peso. Neste domingo, o Suíça-Turquia teve tudo isto. E teve também vitória (3-1) da equipa helvética, que enviou os turcos de volta para Istambul, com o último lugar no grupo (zero pontos).
Já a Suíça, apesar do triunfo, fica a lamentar a diferença entre golos marcados e sofridos, já que, no desempate com o País de Gales (que perdeu frente à Itália), ficou em desvantagem por dois golos. Tal equivale a dizer que, para os suíços, o terceiro lugar no grupo A pode ou não chegar para estar nos “oitavos”. Em tese, chegará. Na prática, veremos nos próximos dias, conforme as pontuações dos restantes grupos (passam quatro dos seis melhores terceiros classificados).
Nota ainda para o impacto deste jogo nas contas de Portugal. O não apuramento da Suíça com quatro pontos não é uma boa notícia, já que, em caso de derrota frente à França, Portugal terá desvantagem perante os helvéticos.
Num jogo em que o empate não servia os intentos de nenhuma das selecções, a partida evidenciou isso mesmo. Foi um jogo aberto, com poucas amarras tácticas e, sobretudo, com muita predisposição ofensiva, mesmo de jogadores mais defensivos no papel.
A Turquia entrou muito forte, com três remates em cinco minutos, mas o guarda-redes Sommer não estava de acordo com uma vantagem turca.
Aos 6’ chegou o primeiro golo. Marcou o benfiquista Seferovic, com um remate cruzado à entrada da área, depois da assistência de Zuber (vídeo em cima). A Turquia, como nos jogos anteriores, mostrava novamente uma tremenda passividade nas zonas próximas da sua área.
Aos 26’, após novo passe de Zuber, foi a vez de Shaqiri rematar de fora da área. Fê-lo de pé direito, o menos forte, e a bola entrou na baliza. Uma vez, mais nota para a falta de intensidade defensiva da Turquia na defesa da zona frontal à baliza, algo patente num outro remate de Shaqiri, para defesa de Çakir.
Nos últimos 15 minutos da segunda parte a Turquia melhorou. Esteve mais agressiva na reacção à perda da bola e aproveitou o recuo suíço para somar alguns lances de golo. Primeiro Muldur, para defesa de Sommer. Depois Muldur, para defesa de Sommer. O duelo entre o lateral turco e o guardião suíço estava a ser ganho por Sommer, que mantinha a zeros a baliza da selecção helvética.
Já na segunda parte, o benfiquista Seferovic, sempre muito em jogo, em movimentos de apoio frontal, esteve perto do golo. O “aviso” da Suíça foi respondido com o golo da Turquia, aos 62’. Kahveci driblou e fez um remate tremendo de fora da área – mais um grande golo neste jogo e neste Europeu (vídeo em baixo).
Esta era a fase em que a Turquia iria “para cima” da Suíça, mas Shaqiri não estava interessado. Terceira assistência de Zuber e segundo golo de Shaqiri. Aqui, o jogo ficou feito, com os turcos sem força e engenho para mais.