Foi um momento icónico, aquele em que António Costa, exultante com a aprovação da “bazuca” por Bruxelas, se virou para Ursula von der Leyen e perguntou: “Já posso ir ao banco?” Muita gente lamentou que Costa tenha passado a imagem de Portugal como um país ajoelhado e de mão estendida. Mas o que o instante revelou bem, mais do que a nossa triste sina de nação pobre, foi o estado da própria União Europeia, outrora vendida como uma epopeia de princípios e valores, hoje solenemente representada numa fila obediente de líderes nacionais à espera de um cheque.
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Foi um momento icónico, aquele em que António Costa, exultante com a aprovação da “bazuca” por Bruxelas, se virou para Ursula von der Leyen e perguntou: “Já posso ir ao banco?” Muita gente lamentou que Costa tenha passado a imagem de Portugal como um país ajoelhado e de mão estendida. Mas o que o instante revelou bem, mais do que a nossa triste sina de nação pobre, foi o estado da própria União Europeia, outrora vendida como uma epopeia de princípios e valores, hoje solenemente representada numa fila obediente de líderes nacionais à espera de um cheque.