Apelidado por alguns como “juiz de sangue”, Sayyid Ebrahim Raisol-Sadati, novo Presidente do Irão, é um burocrata que passou a vida a provar a sua lealdade ao Guia Supremo, o ayatollah Ali Khamenei, e à República Islâmica. Tem sangue nas mãos – uma das primeiras reacções à eleição veio da Amnistia Internacional, pedindo que seja investigado pelas execuções extrajudiciais de milhares de presos políticos em 1988, quando era procurador-adjunto de Teerão, bem como pelo aumento da repressão nos últimos anos – mas a sua ascensão deve-se mais à habilidade para cumprir ordens do que a qualquer capacidade de iniciativa.
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Apelidado por alguns como “juiz de sangue”, Sayyid Ebrahim Raisol-Sadati, novo Presidente do Irão, é um burocrata que passou a vida a provar a sua lealdade ao Guia Supremo, o ayatollah Ali Khamenei, e à República Islâmica. Tem sangue nas mãos – uma das primeiras reacções à eleição veio da Amnistia Internacional, pedindo que seja investigado pelas execuções extrajudiciais de milhares de presos políticos em 1988, quando era procurador-adjunto de Teerão, bem como pelo aumento da repressão nos últimos anos – mas a sua ascensão deve-se mais à habilidade para cumprir ordens do que a qualquer capacidade de iniciativa.