O filme chama-se A Rapariga da Mala, e a rapariga da mala, na cardinal carnalidade da Cardinale (belíssima, comoventíssima, tão grande actriz como sempre foi mas um bocadinho mais ainda), é inesquecível. Mas que nem ela nem o título nos distraiam: quem a câmara de Valerio Zurlini (um jovem de 35 anos na sua terceira longa-metragem) observa de mais perto e mais profundamente como se lhe quisesse chegar à alma (e quer) é um rapaz. É Jacques Perrin, que tinha 19 anos e só para Zurlini (na Cronaca Familiare do ano seguinte, 1962) voltou a ser tão bom.
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O filme chama-se A Rapariga da Mala, e a rapariga da mala, na cardinal carnalidade da Cardinale (belíssima, comoventíssima, tão grande actriz como sempre foi mas um bocadinho mais ainda), é inesquecível. Mas que nem ela nem o título nos distraiam: quem a câmara de Valerio Zurlini (um jovem de 35 anos na sua terceira longa-metragem) observa de mais perto e mais profundamente como se lhe quisesse chegar à alma (e quer) é um rapaz. É Jacques Perrin, que tinha 19 anos e só para Zurlini (na Cronaca Familiare do ano seguinte, 1962) voltou a ser tão bom.