Jesus talvez seja um D. Quixote

Com A Morte de Jesus chega ao fim a trilogia que ocupou dez anos de trabalho de J. M. Coetzee.

Foto
Coetzee de novo a escrever sob influência de Dom Quixote Micheline Pelletier/Corbis via Getty Images

A Bíblia e Dom Quixote são dois referentes na trilogia que J. M. Coetzee (Cidade do Cabo, 1940) iniciou em 2013 com A Infância de Jesus, continuou com Jesus na Escola, em 2016, e agora termina com A Morte de Jesus. Se a Bíblia se manifesta de modo mais simbólico, Dom Quixote é convocado mais explicitamente para sublinhar o confronto entre imaginação e realidade presente nas obras do vencedor do Nobel em 2003 e vincado nesta trilogia que levou dez anos a escrever.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A Bíblia e Dom Quixote são dois referentes na trilogia que J. M. Coetzee (Cidade do Cabo, 1940) iniciou em 2013 com A Infância de Jesus, continuou com Jesus na Escola, em 2016, e agora termina com A Morte de Jesus. Se a Bíblia se manifesta de modo mais simbólico, Dom Quixote é convocado mais explicitamente para sublinhar o confronto entre imaginação e realidade presente nas obras do vencedor do Nobel em 2003 e vincado nesta trilogia que levou dez anos a escrever.