Presidente elogia “multilateralismo apaixonado” de António Guterres
Na tomada de posse para o segundo mandato do secretário-geral das Nações Unidas, Marcelo agradece a confiança unânime no candidato português, depois de cinco anos em que demonstrou ser “a pessoa certa na altura certa”.
Foi com elogios e palavras de agradecimento que o Presidente da República Portuguesa discursou na tomada de posse de António Guterres para o segundo mandato como secretário-geral das Nações Unidas. Elogios para o seu velho amigo de juventude mas também para o trabalho da ONU, a cujos membros agradeceu a reafirmação da confiança no candidato português.
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Foi com elogios e palavras de agradecimento que o Presidente da República Portuguesa discursou na tomada de posse de António Guterres para o segundo mandato como secretário-geral das Nações Unidas. Elogios para o seu velho amigo de juventude mas também para o trabalho da ONU, a cujos membros agradeceu a reafirmação da confiança no candidato português.
“Ninguém imaginava, há cinco anos, a escala de desafios que a ONU iria enfrentar. António Guterres mostrou ser a pessoa certa na altura certa”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa no edifício das Nações Unidas, em Nova Iorque, elogiando o “multilateralismo apaixonado”, além de “eficaz e viciante” do secretário-geral reconduzido.
Evocando algumas das linhas mestras da acção de Guterres nos últimos cinco anos — a representação das mulheres incluindo “ao mais alto nível”, os direitos humanos, a projecção da “voz dos jovens”, a acção climática, entre outras — Marcelo mostrou-se convicto de que “a visão, persistência, ousadia, justiça e espírito de solidariedade” de Guterres serão “fundamentais para os próximos cinco anos”.
Para o Presidente português, o mundo vive hoje “tempos de ainda maior incerteza” que ninguém pode “enfrentar sozinho” e em que “ninguém pode ser deixado para trás”. Mas considerou que as Nações Unidas são o “exemplo de que podemos juntar-nos, superar as diferenças, chegar a acordo, promover o consenso e unir-nos para servir os nossos povos”.