Baixos níveis de Santa Clara levam associação de regantes a deixar pequenos agricultores e peixes à míngua de água

Autarquias de Odemira e Aljezur consideram “injusta” a decisão tomada pela Associação de Beneficiários do Mira de reduzir os caudais libertados, alegando que estão em risco pequenas hortas e a criação de animais, assim como o ambiente.

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Rui Gaudencio

Uma carta que está a ser enviada pela Associação de Beneficiários do Mira (ABM) a centenas de pequenos agricultores precários, e a que o PÚBLICO teve acesso, vem revelar a situação em que se encontra o armazenamento de água na albufeira de Santa Clara. O seu conteúdo refere que uma das maiores barragens do país “continua num nível crítico, o que limita o fornecimento de água às áreas beneficiadas”, pelo que o abastecimento das culturas anuais realizadas fora do Perímetro de Rega do Mira (PRM) deixa de poder ser feito. Além disso, nem o caudal ecológico está a ser respeitado, pondo em causa a fauna piscícola deste rio.

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Uma carta que está a ser enviada pela Associação de Beneficiários do Mira (ABM) a centenas de pequenos agricultores precários, e a que o PÚBLICO teve acesso, vem revelar a situação em que se encontra o armazenamento de água na albufeira de Santa Clara. O seu conteúdo refere que uma das maiores barragens do país “continua num nível crítico, o que limita o fornecimento de água às áreas beneficiadas”, pelo que o abastecimento das culturas anuais realizadas fora do Perímetro de Rega do Mira (PRM) deixa de poder ser feito. Além disso, nem o caudal ecológico está a ser respeitado, pondo em causa a fauna piscícola deste rio.