E depois da covid-19? Ficam o medo e as sequelas psicológicas por resolver

Superados os sintomas físicos resultantes da covid-19, quem passou pela doença relata a persistência de tensões familiares, pânico, stress, culpa. Quanto aos jovens, um estudo do Instituto de Ciências Sociais aponta-lhes uma preocupação: que os estudos da “geração Covid” venham a ser desvalorizados pelos futuros empregadores.

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A covid-19 e o confinamento agudizaram conflitos e deixaram sequelas psicológicas que perdurarão no tempo Ricardo Lopes (arquivo)

Ansiedade, queixas psicossomáticas, perturbações do sono, medo e maior irritabilidade. As sequelas da covid-19 na vida das pessoas que contraíram a doença ou estiveram infectadas vão muito para além das mazelas físicas e perduram para lá do tempo em que as pessoas estiveram hospitalizadas ou simplesmente confinadas. No capítulo dedicado às experiências vividas da doença, que integra um estudo mais vasto sobre o impacto social da pandemia que o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa) apresenta esta quinta-feira, os inquiridos apontam ainda o agravamento de tensões familiares, sentimentos de pânico, stress e dificuldades em lidar com a solidão.

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Ansiedade, queixas psicossomáticas, perturbações do sono, medo e maior irritabilidade. As sequelas da covid-19 na vida das pessoas que contraíram a doença ou estiveram infectadas vão muito para além das mazelas físicas e perduram para lá do tempo em que as pessoas estiveram hospitalizadas ou simplesmente confinadas. No capítulo dedicado às experiências vividas da doença, que integra um estudo mais vasto sobre o impacto social da pandemia que o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa) apresenta esta quinta-feira, os inquiridos apontam ainda o agravamento de tensões familiares, sentimentos de pânico, stress e dificuldades em lidar com a solidão.