Dois terços dos professores cortaram em conteúdos e na avaliação no primeiro confinamento
Estudo do Conselho Nacional da Educação mostra que “muitos ou mesmo todos os docentes aplicaram adaptações curriculares em que foi dada prioridade às aprendizagens essenciais” e que 92% das escolas não dispunha de equipamentos em número suficiente, nem de ligação de Internet com qualidade.
No primeiro confinamento, dois terços dos professores não deu ou avaliou os conteúdos inicialmente previstos para o último período e o 1.º ciclo foi aquele em que menos mantiveram a planificação. Esta é apenas uma das conclusões de um estudo do Conselho Nacional de Educação, divulgado nesta quarta-feira, que aponta ainda que apenas 8% das escolas tinha equipamentos suficientes e ligação à Internet com qualidade para fazer face aos desafios impostos pelo encerramento das escolas. Os professores são “quase unânimes” quanto à necessidade de terem formação em recursos educativos digitais e ensino a distância.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
No primeiro confinamento, dois terços dos professores não deu ou avaliou os conteúdos inicialmente previstos para o último período e o 1.º ciclo foi aquele em que menos mantiveram a planificação. Esta é apenas uma das conclusões de um estudo do Conselho Nacional de Educação, divulgado nesta quarta-feira, que aponta ainda que apenas 8% das escolas tinha equipamentos suficientes e ligação à Internet com qualidade para fazer face aos desafios impostos pelo encerramento das escolas. Os professores são “quase unânimes” quanto à necessidade de terem formação em recursos educativos digitais e ensino a distância.