Botswana descobre um diamante que pode ser o terceiro maior do mundo

A Debswana Diamond Co., uma unidade da De Beers Plc, terá descoberto uma pedra de 1098 quilates no Botswana. A confirmar-se a análise preliminar, trata-se do terceiro maior diamante do mundo.

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O Lesedi la Rona, encontrado no Botswana em 2015, tinha 1111 quilates DR

A descoberta de uma pedra de 1098 quilates, cuja análise preliminar sugere uma qualidade de excelência, animou o mundo das pedras preciosas e sobretudo a De Beers e o Botswana, depois de 2020 se ter revelado um ano difícil. De acordo com a Bloomberg, num país onde os diamantes representam 90% do total de exportações, a quebra de 30% das vendas totais de diamantes em bruto foi um duro golpe. A redução da produção de diamantes esteve directamente relacionada com a pandemia de covid-19, já que as minas foram forçadas a suspender os trabalhos durante longos períodos.

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A descoberta de uma pedra de 1098 quilates, cuja análise preliminar sugere uma qualidade de excelência, animou o mundo das pedras preciosas e sobretudo a De Beers e o Botswana, depois de 2020 se ter revelado um ano difícil. De acordo com a Bloomberg, num país onde os diamantes representam 90% do total de exportações, a quebra de 30% das vendas totais de diamantes em bruto foi um duro golpe. A redução da produção de diamantes esteve directamente relacionada com a pandemia de covid-19, já que as minas foram forçadas a suspender os trabalhos durante longos períodos.

Agora, o pior parece ter ficado no passado e a descoberta daquele que poderá vir a ser considerado o terceiro maior diamante do mundo é uma lufada de ar fresco. E tudo indica que o será, de acordo com as informações veiculadas pela directora executiva da Debswana Diamond, Lynette Armstrong, citada pela agência noticiosa que se dedica à informação económica e financeira.

Os diamantes recordistas são o Cullinan, descoberto na África do Sul em 1905, que pesava 3106 quilates, e o Lesedi la Rona, encontrado no Botswana em 2015, com 1111 quilates.

No entanto, ainda é cedo para afirmar que se trata de facto do terceiro maior do mundo, já que, antes, tem de ser feita uma avaliação pela Diamond Trading Company Botswana, o que deverá acontecer nas próximas semanas.

Também o futuro da pedra é incerto, uma vez que a Debswana não sabe dizer se a pedra será vendida pela De Beers ou através da Okavango Diamond, um comerciante estatal que detém o direito de comprar pedras recolhidas pela Debswana, explicou Lynette Armstrong.

No entanto, a porta-voz da empresa, Rachel Mothibatsela, informou que a “Debswana irá trabalhar com o Governo da República do Botswana e a De Beers para valorizar e vender o diamante de modo a garantir que este retribua o máximo benefício para o povo do Botswana”.

O diamante terá sido descoberto a 1 de Junho. Três dias depois, o Grupo De Beers anunciou que, juntamente com as suas joint-ventures, irá destinar “6,8 milhões de dólares (5,6 milhões de euros) para apoiar os programas nacionais de aquisição e lançamento de vacinas dos seus parceiros governamentais no Botswana e na Namíbia”.